MP junta casos Mala Ciao, Vouchers e Emails do Benfica num só processo

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Em Janeiro de 2018, os casos dos vouchers e dos emails do Benfica já tinham sido concentrados num único processo.

O Ministério Público juntou os casos Mala Ciao, dos vouchers e emails do Benfica num só processo, segundo informações recolhidas pela SÁBADO, que esta manhã questionou a Procuradoria-Geral da República mas ainda não obteve resposta. 

Em Janeiro de 2018, os casos dos vouchers e dos emails tinham sido concentrados num só processo. O caso dos vouchers versa sobre as alegadas ofertas dadas pelo Benfica a árbitros, observadores e delegados ao jogo.

O processo dos emails envolve suspeitas sobre pressões e influência alegadamente exercidas pelo Benfica em responsáveis da arbitragem e outras estruturas de decisão do futebol nacional para servir as suas pretensões desportivas e competitivas, ao nível da arbitragem dos jogos da 1.ª Liga, através da nomeação e classificação de árbitros desde pelo menos a época de 2013/14. Está em causa a suspeita de prática de eventuais crimes de corrupção desportiva ativa e passiva. A este caso dos emails, o Ministério Público juntou as queixas do clube da Luz contra o FC Porto e o Porto Canal. Neste segmento do processo, Pinto da Costa, Francisco J. Marques, e cinco administradores da SAD do FC Porto foram constituídos arguidos, em Novembro.

O Mala Ciao investiga o alegado sistema de empréstimo de jogadores do Benfica, sendo suspeita a compra de passes com dinheiro do Sport Lisboa e Benfica, com eventual autorização de Luís Filipe Vieira, para os jogadores alinharem pelo Desportivo das Aves; e os empréstimos de atletas do Sport Lisboa e Benfica ao Aves com contrato com o Aves, mas com opção de recompra do Sport Lisboa e Benfica, o que permite exceder o limite máximo de empréstimos a uma equipa.

As alegadas práticas remontam a 2016, e envolvem jogadores provenientes do Benfica (Arango, Derley, Salvador Agra e Fariña) e do Grupo Desportivo de Chaves (Braga, Nelson Lenho e Ponck).

Também foram denunciadas alegadas apostas desportivas fraudulentas relacionadas com o Clube Desportivo das Aves, e os investigadores encontraram indícios de que o Vitória de Setúbal também tinha estado envolvido em situações que podem integrar ilícitos criminais. Os dirigentes do Sport Lisboa e Benfica, do Desportivo das Aves e do Vitória de Setúbal são suspeitos dos crimes de corrupção activa e passiva, de tráfico de influência e oferta ou recebimento indevido de vantagem. 

Paulo Gonçalves é arguido no processo dos emails. 

A SAD benfiquista foi acusada no processo E-Toupeira, mas acabou por ser ilibada depois da decisão instrutória com um arquivamento decidido pela juíza Ana Peres. Paulo Gonçalves, ex-assessor jurídico do clube, e o funcionário judicial José Silva vão ser julgados.

 
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