Pinto da Costa: “Queria uma obra para ter continuidade”

25-04-2015

​Presidente falou dos 30 anos da DRAGÕES e da exposição que mostra todas as capas da revista

Em 1982, a criação de uma nova revista fazia parte do programa eleitoral de Jorge Nuno Pinto da Costa; três anos depois, a revista chegou às bancas e, 33 anos depois, é possível apreciar um painel com as 342 capas de uma publicação que se tornou também uma imagem de marca do FC Porto. O presidente resumiu a história de uma “revista de nível internacional” na manhã deste sábado, na visita que efectuou à exposição temporária no Museu FC Porto by BMG, que foi inaugurada no preciso dia em que a DRAGÕES cumpre 30 anos, em pleno 25 de Abril, e em que é lançada uma edição especial.

“Fazia parte do meu programa, em 1982 transformar o jornal O Porto, que era um ponto de discórdia entre os próprios associados. Não era o que desejava e prometi fazer uma revista de nível internacional. Digo isto com vaidade, na medida em que, quando ia aos sorteios da UEFA e levava a revista, ficava toda a gente admirada por ser a revista do clube”, afirmou Jorge Nuno Pinto da Costa. O líder dos portistas recordou o “primeiro director” e “um dos ideólogos”, Monteiro Pinto, mas sublinhou que apenas anos depois foi possível observar que o projecto tinha sucesso e raízes sólidas. “Não queria apenas números esporádicos, queria uma obra para ter continuidade. Fico muito feliz ao ver este painel de 30 anos de revista, que saiu sempre com regularidade”.

Pinto da Costa aproveitou para agradecer a todos os colaboradores que ajudaram a criar a revista e mantê-la e evocou ainda a capa do número um. “Não concordei que fosse apenas um lance individual. Foi escolhido um momento de vitória em que há um grupo de jogadores abraçado e acho que resultou muito bem. Fiquei muito satisfeito com a qualidade do número um, mas fico ainda mais com este painel. Quem tiver a colecção das revistas sabe a qualquer momento a história do clube, tudo o que foi relevante vem lá descrito, escrito e fotografado”.

O facto de a DRAGÕES ter chegado às bancas a 25 de Abril de 1985 não foi uma coincidência, naturalmente. O presidente do FC Porto revelou que a sua saída foi adiada para esse dia, simbólico também da luta contra o centralismo. “30 anos depois parece que estamos a voltar ao passado, mas vamos continuar a lutar e a revista é o lugar onde defenderemos os nossos princípios e procuraremos difundir o clube e levá-lo a todo o mundo, porque a revista tem assinantes em todo o mundo”, declarou.

O 25 de Abril e os 30 anos da revista fundem-se num dia especial no Museu FC Porto by BMG. Para além da exposição temporária - dominada pelo referido painel gigante com todas as capas, mas onde também se pode folhear o número um, em formato digital -, há uma venda de números antigos da DRAGÕES no hall, a partir de um euro. A edição especial comemorativa da publicação está disponível, este sábado, em exclusivo no Museu, chegando no domingo às outras FC Porto Stores e depois às bancas. No percurso expositivo há música ao vivo e as visitas guiadas têm um enfoque especial na Revolução dos Cravos.
FcPorto e Os Amigos

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