12-04-2016Filho e irmão de dois extremos do Vila Meã, clube das distritais, chegou ao FC Porto com apenas 11 anos
Ruben Macedo, autor do golo da vitória sobre o Sporting da Covilhã (2-1), apontado já em período de descontos, admitiu, ainda no arranque da temporada, que o FC Porto B poderia lutar pelo título. Em entrevista à edição de Agosto de 2015 da revista Dragões, que recuperamos parcialmente, o extremo amarantino garantia sentir-se “confortável em ambas as alas”, apesar de ser destro, e reconhecia na rapidez com que executa o seu ponto mais forte, que continua a apurar nos treinos, trabalhando picos de velocidade e velocidade de reação. Aqui fica um extrato da rubrica “Lado B”, na qual Ruben conta que o pai e o irmão também jogaram futebol. Eram os dois extremos...
Texto: Diana Fontes
Chegou ao FC Porto com 11 anos. Aos 12, foi viver para a Casa do Dragão, onde encontrou “uma família”, que o acompanha até hoje. Na época passada, sagrou-se campeão de Sub-19 e deu alguns passos importantes na equipa B dos azuis e brancos, à qual se juntou em definitivo esta temporada. Depois de um ano marcante, assinalado por momentos inesquecíveis, como “o triunfo sobre o Real Madrid na UEFA Youth League” ou a semana em que disputou três jogos em seis dias, está agora “concentrado em fazer um bom campeonato na Segunda Liga” e, quem sabe, até mesmo “lutar pelo título”.
Que metas pretende atingir esta época?
Quero fazer um bom campeonato e, se possível, lutar pelo título da Segunda Liga.
Texto: Diana Fontes
Chegou ao FC Porto com 11 anos. Aos 12, foi viver para a Casa do Dragão, onde encontrou “uma família”, que o acompanha até hoje. Na época passada, sagrou-se campeão de Sub-19 e deu alguns passos importantes na equipa B dos azuis e brancos, à qual se juntou em definitivo esta temporada. Depois de um ano marcante, assinalado por momentos inesquecíveis, como “o triunfo sobre o Real Madrid na UEFA Youth League” ou a semana em que disputou três jogos em seis dias, está agora “concentrado em fazer um bom campeonato na Segunda Liga” e, quem sabe, até mesmo “lutar pelo título”.
Que metas pretende atingir esta época?
Quero fazer um bom campeonato e, se possível, lutar pelo título da Segunda Liga.
Entre os Sub-19 e a formação secundária dos Dragões, fez 48 jogos na temporada passada.
Qual é que recorda com mais entusiasmo?
O jogo contra o Real Madrid, na UEFA Youth League, nos oitavos-de-final. Foi uma experiência incrível, não só pelo adversário que derrotámos, mas pela emoção do desafio, que só ficou decidido nas grandes penalidades.
A equipa acabou por ser afastada da competição nos quartos-de-final, pelo Anderlecht, após uma derrota pesada, por 5-0. O que correu mal?
Houve algumas ausências na nossa equipa, por lesão, e foi um daqueles dias em que correu tudo bem ao Anderlecht (que, na minha opinião, estava perfeitamente ao nosso alcance) e tudo mal ao FC Porto. Já estávamos a perder por 3-0 ao intervalo e sofremos o quarto golo no início da segunda parte, o que nos abateu por completo.
Ainda assim, considera que a participação na UEFA Youth League foi positiva?
Muito positiva. É uma competição completamente diferente daquelas a que estamos habituados; com equipas mais fortes e com bastante mais público. Só o facto de ouvirmos o hino da Champions já é arrepiante.
Também esteve envolvido numa prova europeia pelo FC Porto B. Como é que correu a experiência na Premier League International Cup?
Só fiz um jogo nessa competição, ainda na fase de grupos, mas o que é curioso é que foi nesse mesmo jogo que fui titular pela primeira vez pelo FC Porto B, pelo que guardo boas recordações desse momento. Defrontámos o Borussia Mönchengladbach, que tinha jogadores muito fortes e rápidos, e fiquei satisfeito com o meu rendimento. Foi uma oportunidade que me deram e tentei agarrá-la com tudo.
É um extremo que se adapta tão bem à esquerda como à direita. Tem preferência por algum dos lados?
Apesar de ser destro, também cruzo bem com o pé esquerdo, pelo que me sinto confortável em ambas as alas.
A velocidade é a sua imagem de marca. É algo que já nasceu consigo?
Sempre fui rápido, é verdade. Mas agora também trabalho esse aspeto nos treinos. Procuro dar sempre o máximo, quer em termos de picos de velocidade, quer em termos de velocidade de reação.
A paixão pelo futebol é igualmente inata?
Acho que sim. O meu pai jogou futebol e o meu irmão também. Eram os dois extremos e passaram pelo Vila Meã, um clube do nosso concelho. Segui os passos deles.
Este texto é um extrato da entrevista de Ruben Macedo à edição de Agosto de 2015 da revista Dragões, publicação oficial do FC Porto que pode subscrever aqui.
Qual é que recorda com mais entusiasmo?
O jogo contra o Real Madrid, na UEFA Youth League, nos oitavos-de-final. Foi uma experiência incrível, não só pelo adversário que derrotámos, mas pela emoção do desafio, que só ficou decidido nas grandes penalidades.
A equipa acabou por ser afastada da competição nos quartos-de-final, pelo Anderlecht, após uma derrota pesada, por 5-0. O que correu mal?
Houve algumas ausências na nossa equipa, por lesão, e foi um daqueles dias em que correu tudo bem ao Anderlecht (que, na minha opinião, estava perfeitamente ao nosso alcance) e tudo mal ao FC Porto. Já estávamos a perder por 3-0 ao intervalo e sofremos o quarto golo no início da segunda parte, o que nos abateu por completo.
Ainda assim, considera que a participação na UEFA Youth League foi positiva?
Muito positiva. É uma competição completamente diferente daquelas a que estamos habituados; com equipas mais fortes e com bastante mais público. Só o facto de ouvirmos o hino da Champions já é arrepiante.
Também esteve envolvido numa prova europeia pelo FC Porto B. Como é que correu a experiência na Premier League International Cup?
Só fiz um jogo nessa competição, ainda na fase de grupos, mas o que é curioso é que foi nesse mesmo jogo que fui titular pela primeira vez pelo FC Porto B, pelo que guardo boas recordações desse momento. Defrontámos o Borussia Mönchengladbach, que tinha jogadores muito fortes e rápidos, e fiquei satisfeito com o meu rendimento. Foi uma oportunidade que me deram e tentei agarrá-la com tudo.
É um extremo que se adapta tão bem à esquerda como à direita. Tem preferência por algum dos lados?
Apesar de ser destro, também cruzo bem com o pé esquerdo, pelo que me sinto confortável em ambas as alas.
A velocidade é a sua imagem de marca. É algo que já nasceu consigo?
Sempre fui rápido, é verdade. Mas agora também trabalho esse aspeto nos treinos. Procuro dar sempre o máximo, quer em termos de picos de velocidade, quer em termos de velocidade de reação.
A paixão pelo futebol é igualmente inata?
Acho que sim. O meu pai jogou futebol e o meu irmão também. Eram os dois extremos e passaram pelo Vila Meã, um clube do nosso concelho. Segui os passos deles.
Este texto é um extrato da entrevista de Ruben Macedo à edição de Agosto de 2015 da revista Dragões, publicação oficial do FC Porto que pode subscrever aqui.
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