Cláudia Pina conduziu o processo de instrução no âmbito da operação e-toupeira.
Esta não é a primeira vez que a juíza de instrução criminal Cláudia Pina decide um processo que envolve agentes do futebol. Efetivamente, em 2009, a causídica considerara haver provas suficientes para levar a julgamento os jogadores do FC Porto Hulk, Helton, Fucile, Sapunaru e Cristian Rodríguez, na sequência de alegadas agressões a dois seguranças no túnel de acesso aos balneários do Estádio da Luz, após um clássico entre Benfica e FC Porto que os encarnados venceram por 1-0.
Mais recentemente, a magistrada, licenciada pela Faculdade de Direito de Lisboa, aplicou a medida de coação mais gravosa (prisão preventiva) a Luís Pina, adepto do Benfica suspeito de ter atropelado mortalmente Marco Ficini, italiano que pertencia à claque da Fiorentina e que se deslocara a Portugal para apoiar o Sporting no clássico contra as águias.
Conhecida por ser implacável, outro dos processos mediáticos em cujo epicentro esteve Cláudia Pina foi a morte de dois jovens durante o curso de comandos, em Alcochete. O despacho da juíza de instrução foi no sentido oposto ao da investigação do Ministério Público e da PJ Militar, no caso das mortes de Hugo Abreu e Dylan Silva. O caso de Duarte Lima, suspeito de ter assassinado Rosalina Ribeiro, também passou pelas suas mãos.
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