Suspeito de corromper magistrado vendeu coca ao “Zé do Benfica“

José Carriço, referenciado como diretor do Departamento de Apoio aos Jogadores do Benfica

Foi Carlos Rocha Gonçalves, cabecilha de um grupo acusado de introduzir cocaína em Portugal e de corromper um procurador do Ministério Público (MP), quem vendeu ao ex-diretor do Departamento de Apoio aos Jogadores do Benfica, José Carriço, os quase dez quilos de cocaína apreendidos a este indivíduo, no verão de 2015, pela Polícia Judiciária.

Esta informação, que consta da acusação contra o grupo de Rocha Gonçalves, contraria a versão apresentada por José Carriço, também conhecido por "Zé do Benfica", no julgamento em que este foi condenado a sete anos e oito meses de prisão, com outros dois arguidos, no processo "Porta 18", numa alusão ao estádio da Luz. Na altura, Carriço alegou que a cocaína apreendida, num Audi A4 do Benfica conduzido por si, tinha entrado no país pelo Aeroporto de Sá Carneiro, no Porto.

Mas, na investigação da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ que visou o grupo de Rocha Gonçalves, surgiu informação de contactos entre este e José Carriço, em 2014 e 2015. E, quando inquirido perante um juiz, o antigo motorista do atual líder do Benfica, Luís Filipe Vieira, confirmou aqueles contactos e confessou que a referida cocaína lhe chegara, afinal, de Rocha Gonçalves.


 
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