Francisco J. Marques: “Quando o Marítimo defronta o F. C. Porto, jogam de faca na boca“

Francisco J. Marques:

O diretor de comunicação do F. C. Porto, Francisco J. Marques, considerou que a equipa de arbitragem cometeu um erro ao não assinalar uma grande penalidade a favor do F. C. Porto sobre Otávio, frente ao P. Ferreira, e analisou as exibições do Marítimo frente ao Benfica.

"Um penálti tão evidente e claro, que é com estupefação que se constata que não foi assinalado. Primeiro há um erro de Tiago Martins, que está bastante próximo do lance. Poderia e deveria ter visto infração do jogador do P. Ferreira. Hoje em dia para defender a verdade desportiva, a justiça da competição, existe o auxilio tecnológico através do VAR. Isso é que é inexplicável. Temos de admitir, em boa-fé, que o árbitro, no campo, por um qualquer motivo, não conseguiu avaliar da melhor forma um determinado lance. Por isso, pode recorrer à ajuda do VAR, que lhe vai dizer ou vai ver. O que aconteceu foi que o árbitro na função de VAR, António Nobre, nada terá dito ao Tiago Martins, permitindo que um erro acontecesse", começou por dizer esta terça-feira, no programa "Universo Porto da Bancada", afirmando ser "surpreendente" não haver uma explicação.

"O árbitro não marcou, o P. Ferreira entrou em contra-ataque e o Marcano fez a falta que valeu cartão amarelo e o jogo ficou interrompido. Houve muito tempo para o lance ser revisto pelo árbitro na função de VAR. É um erro muito grande, que não se entende que possa existir. Também houve o episódio da entrada de adeptos, salvo o erro ingleses, no relvado. Em dois minutos e meio, António Nobre não conseguiu perceber que havia penálti. É surpreendente que perante um erro desta dimensão, não tenha havido uma explicação para o erro. Todos nos lembramos, no Portimonense-F. C. Porto, que o VAR veio desculpar-se por uma decisão. Agora não há mea culpa?", acrescentou.

Francisco J. Marques abordou, ainda, as exibições do Marítimo perante o Benfica. No sábado, os encarnados receberam e golearam (4-0) a equipa madeirense e jogaram meia hora em inferioridade numérica. O diretor de comunicação dos dragões considera haver "diferença de critérios".

"Todos nós nos lembramos do jogo do Marítimo com o F. C. Porto. O que é surpreendente é que, quando confrontado com a suposta falta de intensidade de equipa, o treinador do Marítimo respondeu 'Foi o momento do jogo em que me exaltei mais com os meus jogadores, porque se exigia e o jogo pedia que a intensidade fosse maior em momentos de pressão, mas o Vukovic e o Pelágio pediram para sair'. Não deixa de ser surpreendente. Quando defronta o F. C. Porto, jogam de faca na boca, canela até ao pescoço e discutem o jogo com índices de agressividade, no bom sentido. Já com o Benfica, mesmo em vantagem numérica, não consegue igualar a intensidade do adversário e estavam a pedir para sair. Há aqui um padrão comportamental dos jogos do Marítimo na Luz bastante estranho. Em tempos, o Marítimo visitar a luz era uma preocupação para o Benfica, como era com as outras equipas, porque costuma ter um bom plantel. De há uns anos a esta parte, o Marítimo sofre uma chuva de golos. É o fenómeno paranormal da liga portuguesa", concluiu.


 
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