“Assusta-me que pensem que já somos uma equipa de Liga dos Campeões”

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Figura importante de uma das melhores seleções de andebol de sempre, o treinador sueco do FC Porto que brilha na Champions quer continuar a divertir-se, mas passo a passo


"Já o disse antes, o momento-chave para nós foi com o Magdeburgo. Ali percebemos que podíamos fazer resultados fantásticos"
"Para quê procurar [estrelas]? Temos bons jogadores. Vamos trabalhar com os jovens aqui. É mais divertido"
"Gosto do andebol que praticamos aqui. Temos alguns jogadores mesmo muito criativos"

Há prudência e algum entusiasmo contido com o andebol moderno e, em particular, com o que o FC Porto joga. Nesta entrevista, cabe tudo, dos anos 1980/90 até ao elogio da Bundesliga

●●● Meia distância central bicampeão do mundo, tricampeão da Europa, três vezes medalha de prata nos Jogos e eleito melhor jogador do planeta em 1993, o sueco Per Magnus Andersson é uma figura do andebol mundial que está a "divertir-se" em Portugal, a dar nas vistas na Europa e a atender telefonemas de jornalistas e amigos curiosos com esta equipa do FC Porto que se bate com os melhores dos melhores na Liga dos Campeões e às vezes vence. Magnus põe o foco no às vezes.

Quando viu o grupo em que o FC Porto iria jogar nesta Liga dos Campeões, o que pensou?

—Semp retive o sonho de jogar nos grupos A ou B[ os grupos de elite daChampions].É mais difícil, mas também é maisdi vertido jogar comequip asco moKiel,Veszprém ou Kielce. Mas ficamos logo a pensar, e agora?, onde é que eu vou ganhar uns pontos? A equipa cresceu, conquistou respeito e provou que pode ganhar a qualquer um daqueles adversários, mas também pode perder com qualquer um deles.

Não perdeu muito desde que veio para o FC Porto. Ganhou tudo, foi às meiasfinais da Taça EHF e está agora a fazer uma Champions histórica. Quer explicar-nos o seu processo, o que começou por mudar na equipa?

—É difícil dizer, porque não mudei nada. Era um treinador novo para a equipa e uma equipa nova para o treinador. Acho que encontramos uma boa forma de jogar. Já o disse antes, o momento-chave para nós foi com o Magdeburgo. Ali percebemos que podíamos fazer resultados fantásticos. Tivemos um pouco de sorte na Alemanha, estávamos a perder por sete ou oito golos e mudámos o jogo, numa altura em que se jogava sete contra seis. Trocámos o guarda-redes e o Thomas Bauer fez uma exibição tremenda, ao ponto de perdermos por apenas um golo. Algo começou na equipa naquele momento, deu-nos muita confiança e fizemos uma segunda mão extraordinária. Toda a gente passou a acreditar que podemos jogar muito bom andebol. Às vezes, épreci somais experiência;é preciso jogar muito mais partidas internacionais. Para nós, às vezes também é mais fácil jogar lá fora, porque preferimos um andebol físico. Temos jogadores grandes, que gostam de jogar com dureza e aqui, na liga portuguesa, joga sede outra maneira; os jogadores são mais pequenos, mais técnicos.

Como se define enquanto treinador? Qualéo perfil

de Magnus Andersson?

—Gosto do andebol que praticamos aqui. Temos alguns jogadores mesmo muito criativos. Em poucas palavras, o quev alo rizoéa disciplina e a paciência. Falo muito disso com a minha equipa. Precisamos de encontrar um equilíbrio entre o quanto criativos podemos ser e a realidade de que, neste nível, um pequeno erro vale um golo do adversário em contra-ataque. Aqui, o que precisamos é de descobrir como não perder a criatividade sem deixarmos de ser disciplinados. Temos alguns sistemas, um plano de jogo com muitas combinações, mas também aproveitamos as pequenas coisas, um contra um, dois contra dois, porque dispomos de bastantes jogadores de qualidade que sabem fazê-lo.

Até onde pode esta equipa chegar nos próximos anos?

—Assusta-me um pouco que as pessoas pensem que já estamos neste patamar internacional. É claro que jogamos muito bem agora, mas se pensarmos que podemos manternos sem muito treino, sem trabalharmos realmente no duro e sem muitos jogos na Europa… Espero que nos mantenhamos neste nível muito tempo, mas temos de dar um passo de cada vez.

O Magnus não é como um treinador de futebol. Fala em trabalhar e melhorar, mas nunca em contratar melhores jogadores, com experiência internacional…

—Espero é poder continuar a trabalhar com estes. Porquê procurar outros? É claro que olhamos sempre para o mercado, mas temos de ser realistas. Não temos estrelas como as do Kiel ou do Vardar. Dois ou três jogadores lá ganham mais do que toda a gente aqui. Não seria realista, para mim, começar a sonhar com estrelas como Dvnjak [Kiel] ou Nenadic [Veszprém]. Para quê procurar? Temos bons jogadores. Vamos trabalhar com os jovens aqui. É mais divertido.

"Gerações de 1998 e 2000 serão importantes"


"Aqui, o que precisamos é de descobrir como não perder a criatividade sem deixarmos de ser disciplinados"

●●● Há muito otimismo por parte do treinador do FC Porto relativamente às últimas fornadas da formação portuguesa. E o lateral-direito Diogo Silva pode estar de regresso ao Dragão Arena.

Sabe quem foi Aleksander Donner?

—Não.

Foi um treinador ucraniano, campeão em Portugal com o ABC, jogou uma final da Taça dos Campeões, foi selecionador. Liderou uma primeira revolução no andebol português. Aparentemente, estamos numa segunda revolução, com os desempenhos internacionais dos clubes e o regresso da Seleção a uma fase final do Europeu. Acha que pode ter um papel nesse processo?

—Portugal tem um bom contexto neste momento, mas, só porque as coisas estão a correr bem agora, não podemos estar certos de que vão correr bem no próximo ano. No mundo do andebol, todos falam de Portugal, por causa do FC Porto na final-four da Taça EHF, por causa do Sporting na Liga dos Campeões, por causa do apuramento da Seleção pela primeira vez desde 2003, penso. E se virmos os juniores, também estão ater bons resultados. Esta geração do André Gomes[ Luís ], Frade e Leo [Leonel Fernandes], os nascidos em 1998, está a sair-se muito bem. A geração de 2000 também. Há muitas coisas positivas a acontecer no andebol português. Se a Federação e os clubes começarem a trabalhar um pouco em conjunto; se traçarem um plano para o futuro; se tiverem um pouco de sorte também… Portugal está num grupo bem complicado no Europeu, com

Noruega, França e Bósnia, mas tem uma boa hipótese. Os jogadores estão com confiança; bateram a França, aqui. Tem de ser passo a passo, trabalhando sempre muito, e estipulando pequenos objetivos. Estas gerações de 1998 e 2000 podem ser muito importantes para o andebol português.

O Diogo Silva, que está emprestado ao RK Celje e foi considerado o melhor jogador do último Europeu de sub-20, pode regressar ao FC Porto ainda esta época?

—É o nosso plano. Para mim, era muito importante que ele desse um passo em frente este ano. É um dos maiores talentos mundiais na posição dele [lateral-direito]. Estamos a estudar o que será melhor para todos; se o recuperamos já ou se o mantemos emprestado. Nós temos jogadores para aquele lugar e o Celje é um clube muito bom, com uma boa tradição de trabalho com os jovens. Quando falei com eles, percebi imediatamente que era uma boa oportunidade de pôr o Diogo a rodar e a ver o que consegue aprender com uma época no estrangeiro, para nos ajudar na próxima.

"RECEBO TELEFONEMAS DE AGENTES"

"Tenho a sensação de que aqui não podemos debater, não podemos falar uns com os outros, e não percebo"

●●● Não se faz uma boa Liga dos Campeões impunemente, mas o treinador do FC Porto não dá sinais de temer uma razia na equipa, embora admita que gostaria de manter este grupo enquanto durar o contrato com o FC Porto, válido até 2022.

Os seus amigos e contactos no estrangeiro estão curiosos com esta equipa? Fazem-lhe perguntas?

—Claro. Fazem muitas perguntas. Amigos, treinadores, mas também muitos jornalistas. Ligam agentes, a todo o momento, a perguntar pelos nossos jogadores. Depois do que fizemos na época passada, gerou-se muito interesse pela equipa e pelo que fazemos.

Tem mais dois anos de contrato. Manter estes jogadores vai ser um problema?

"[Na Bundesliga] não há lá adversários como alguns que temos cá, em que nos basta fazer um jogo aceitável para ganhar por dez ou quinze golos"

—Não. Mas não fico surpreendido se houver interesse neles. Os melhores clubes do mundo estão sempre a observar-nos. Os jogadores são bons, são jovens, e, como falávamos há pouco, esta nova geração já dá nas vistas, vai estar no campeonato da Europa. Depois dos nossos resultados na EHF e na Liga dos Campeões, é normal que haja interesse. E também espero que algum deles tenha a possibilidade de jogar noutro campeonato, talvez na Bundesliga, queéa melhor do mundo. Mas con toque fiquem enquanto cá estiver. Temo suma equipa engraçada, muito boa.

"No Goppingen tinha quase cinco mil pessoas no pavilhão"


"Somos 14 equipas [no campeonato] e não me parece que haja nível para tantas. Isso assusta-me um pouco"
"Não é que a equipa [do Goppingen] seja melhor do que a nossa, mas o interesse pelo jogo na Bundesliga é muito maior"
MAGNUS ANDERSSON "Os três grandes clubes de futebol são muito importantes. Se eles não estivessem no andebol, não sei o que aconteceria"
"Precisamos de discutir o que queremos fazer com a Liga"
"Vamos jogar na Europa e é como se fossem tipos de andebol diferentes. Não digo que se devem ultrapassar os limites, mas sim permitir um jogo mais duro"
"Estava habituado a ouvir que era demasiado pequeno e devia dedicar-me ao futebol. Não sei se foi por teimosia que meti na cabeça ir provar o contrário"

Magnus Andersson chegou ao FC Porto vindo da Bundesliga, considerado o melhor campeonato do mundo. Admite sentir falta dos megapavilhões e de jogar todas as semanas com equipas de topo

●●● O campeonato português nunca será como o alemão, mas o treinador do FC Porto gostava que se discutisse o tema, pelo menos.

Teve resultados muito interessantes no Goppingen [venceu duas Taças EHF]. Quer comparar o potencial dos dois clubes?

—Não podemos comparar estes dois clubes. O Goppingen é um clube da tradição do andebol, de outro nível. Não é que a equipa seja melhor do que a nossa, mas o interesse pelo jogo na Bundesliga é muito maior. Nos meus dois primeiros anos, tínhamos quase cinco mil pessoas no pavilhão, todos os jogos. É outro nível de interesse. Há muitas equipas lá que conseguem seis, sete, oito mil espectadores. O Kiel ultrapassa os dez mil. É tudo maior. E não há lá adversários como alguns que temos cá, em que nos basta fazer um jogo aceitável para ganhar por dez ou quinze golos. O nível competitivo na Bundesliga é mesmo muito alto.

Sente falta disso?

—Muitas vezes. Agora estou bem aqui e não voltaria à Alemanha, mas é a melhor liga do mundo, onde cada jogo é um evento ao nível da Champions. Todas as semanas. Às vezes, aqui, se formos ao Boa Hora temos cem espectadores. A dimensão da Bundesliga é espantosa.

Tenho falado com o presidente da Federação Portuguesa de Andebol sobre como fazer crescer a modalidade. Acha que boas participações nas competições internacionais de clubes e seleções chegam para fazer crescer o andebol?

—Acho que o andebol pode ser muito maior aqui, mas não como na Bundesliga. Os três grandes clubes de futebol são muito importantes. Se eles não estivessem no andebol, não sei o que aconteceria. Mas é fundamental que haja outras equipas e que elas saibam trabalhar com os jovens jogadores e fazê-los crescer, mesmo que seja para que FC Porto, Benfica ou Sporting os vão buscar depois. É a vida. Também acho que precisamos de discutir o que queremos fazer com a Liga no futuro. De momento, somos 14 equipas e não me parece que haja nível para tantas. Isso assusta-me um pouco.

Menos equipas, portanto?

—Sim. É algo que precisamos de fazer.

Gostava de participar nesse debate?

—Se alguém me pedir [risos].

Tem o professor Magalhães no FC Porto.

—Sim, mas é algo que a Federação e as equipas portuguesas devem começar a discutir: o que podem fazer melhor no futuro. É uma pergunta importante para o campeonato e

para os jogadores.

Falou em algo que é uma queixa comum a vários jogadores de andebol que conheço. O excesso de faltas; o facto de o contacto estar quase proibido na atual arbitragem portuguesa. Já não se pode tocar no adversário. Também se deve debater esse tema?

—Gostaria de o debater, sim. Às vezes, é um problema grande para as equipas. Vamos jogar na Europa e é como se fossem dois tipos de andebol diferentes. Não digo que se deve ultrapassar os limites, mas sim permitir um jogo mais duro. Também não peço que se jogue como na Bundesliga ou no andebol internacional, mas que discutamos juntos o que se pode fazer para melhorar. Tenho a sensação de que aqui não podemos debater, não podemos falar uns com os outros, e não percebo. Se pudermos levar o andebol para outro nível, será melhor para todos, por isso precisamos de conversar sobre muitos assuntos. As faltas são uma delas, mas também o dinheiro. Há coisas que podem ser bastante melhores.

Apesar de ter jogado futebol, Magnus deixa escapar que tem outras preferências. O FC Porto é um clube de futebol… 

—A sério, também jogam futebol aqui? [risos] Eu sei, é um clube de futebol. Em Portugal, é futebol, futebol, futebol. Sente, da parte do clube, que o seu trabalho tem impacto, que estão interessados?

—Sim, com certeza. Aqui no Norte, percebemos que também há muita tradição no andebol. Falou há pouco do que o Braga [ABC] fez no andebol internacional e sentimos isso quando lá vamos. Tenho o sentimento de que as pessoas aqui têm um interesse genuíno na modalidade. Nos jogos grandes, também vemos aqui os nossos adeptos. Imagino que os adeptos do futebol também cá venham nessas alturas apoiar o FC Porto. É bom sentirmos que somos uma família e que não importa se é andebol ou futebol. Qual é a sua equipa de futebol? —Não tenho. Quer dizer, na Suécia tenho algumas. Tenho muitos amigos que jogaram futebol. Não direi que sou amigo, mas conheço muito bemo selecionador, Janne Andersson, que é da minha terra e com quem trabalhei muito tempo. Na Suécia, também gosto muito de hóquei no gelo. Interesso-me por todos os desportos e também vejo futebol, embora às vezes adormeça no sofá, quand oé aborrecido. E vou ver alguns jogos do FC Porto quando são cá no estádio. O FC Portoé a minha equipa agora. As pessoas já o reconhecem na rua, no Porto?

—Cada vez mais. Mas não como na Suécia. Deve ser um ídolo lá…

—Não, não. Talvez quando jogava e éramos campeões europeus ou íamos aos Jogos Olímpicos, estávamos sempre na televisão. Posso sair à rua sem problemas na Suécia.

"Revejo-me no Rui Silva e no Miguel Martins"

Membro de uma grande geração do andebol sueco e mundial, Andersson fala com entusiasmo da evolução que o jogo sofreu

"Não preciso de muitas explicações [...]. Bastam algumas palavras e eles [Rui Silva e Miguel Martins]tratam do assunto"

●●● O treinador do FC Porto fez carreira como central, a organizar o ataque de uma das melhores equipas da história. Há elogios e há senhores elogios.

O Magnus foi um jogador de topo e vem de um país onde o andebol tem um grande protagonismo. Quer fazer uma comparação entre o público sueco e o português?

—São um pouco diferentes, claro. A Suécia tem muita tradição, no desporto e no andebol em particular. Temos outro tipo de estruturas nos clubes. Cresci em Linkoping, a 200 quilómetros de Estocolmo, e comecei a jogar lá. Também joguei futebol.

Em que posição?

—No meio-campo.

Quase como no andebol.

—Sim. Mas nessa altura, no começo dos anos 1980, o bloco de Leste era realmente muito bom no andebol. Só jogava quem tinha dois metros de altura e pesava 120 quilos. Estava habituado a ouvir que era demasiado pequeno e que devia dedicar-me ao futebol. Não sei se foi por teimosia que meti na cabeça que ia provar o contrário. Depois, foi tudo muito rápido. Mudei-me para o Halmstad e um ano mais tarde estava na seleção da Suécia, onde joguei de 1988 até 2003.

Jogou numa seleção

histórica.

—Agora percebo isso. Tínhamos jogadores muito bons e conseguimos resultados extraordinários. Foram quase quinze anos juntos, muitas medalhas, muitos campeonatos da Europa, Mundiais…

O andebol mudou muito entretanto, está bastante mais rápido, mais poderoso. Acredita que essa grande equipa da Suécia teria o mesmo êxito agora?

—É difícil dizer. Não penso muito no passado. Os meus jogadores são muito físicos, são profissionais, treinam realmente bem… Talvez algumas coisas fossem melhores antes, enquanto outras são muito, muito melhores agora. Como disse, é tudo tão físico e tão rápido agora…

Sente a falta do andebol mais elegante desses tempos?

—Não. Aquino FC Porto temos uma boa mistura disso tudo. Para mim, jogamos um andebol fantástico e o feedback que recebo dos meus amigos e das pessoas com quem trabalhei na Dinamarca, na Alemanha e na Suéciaé sempre de que jogamos um andebol extraordinário e entusiasmante. É sempre agradável ver os nossos jogos, rápidos e cheios de boa técnica. Talvez no futuro possamos ser muito melhores no contra-ataque. É um dos aspetos que queremos melhorar.

Vê semelhanças entre o Magnus Anderson, um meia distância central com apenas 1,80 metros, e o Rui Silva?

—Alguém da Escandinávia, penso, fez-me essa pergunta há algumas semanas. Vejo muitas características minhas no Rui, é verdade, e também no Miguel [Martins]. São dois "play makers" realm ente muito criativos, que também fazem golos. Facilitam-me a vida. Não preciso de muitas explicações, nem de arranjar uma ferramenta tática. Bastam algumas palavras e eles tratam do assunto.

"Quintana precisa de jogar Mundiais"


"Às vezes, nem acredito no que vejo. A compleição física [dos cubanos], sobretudo, é impressionante"

●●● Magnus trava o entusiasmo com as exibições de guarda-redes (e em geral da equipa): estão só a começar.

Há o fenómeno cubano em Portugal, e em particular no FC Porto, embora não vejamos Cuba num campeonato do mundo há cerca de 20 anos. Tem uma explicação?

—Pelo que percebi, foi o professor Magalhães que começou a trazê-los para o FC Porto. O que podemos ver é que têm físicos impressionantes e saltam como o diabo. São fortes, jogam bem, são bons desportistas e têm ajudado o clube e também a seleção. Às vezes, nem acredito no que vejo. A compleição física, sobretudo, é impressionante.

Já houve outro treinador sueco no andebol português, durante muitos anos; o seu amigo Mats Olsson. Falou com ele antes de vir?

—Falei com ele muitas vezes antes de dizer sim ao FC Porto. Não falámos muito de andebol, mas mais sobre a vida no país. É um bom amigo, jogámos muitos anos juntos, por isso, era fácil ligar-lhe e perguntar.

Foi o melhor guarda-redes de todos os tempos?

—Temos muita tradição na baliza. O Mats, claro, mas também o Thomas Svensson, Peter Gentzel, Klaus Engel, antes. O Mats era um dos melhores, claro.

Esta Liga dos Campeões também pôs um guardaredes do FC Porto em grande destaque na Europa. Vê o Quintana entre os cinco ou dez do topo mundial?

—É muito difícil dizer. O Alfredo precisa de jogar a este nível mais alguns anos antes de podermos pôr as coisas nesses termos. Só jogamos andebol internacional há um ano e meio; é demasiado cedo. O Alfredo é um guarda-redes muito bom, que pode ser cada vez melhor à medida que vá passando pelos jogos realmente duros das provas europeias. Precisa de jogar Europeus e Mundiais antes de podermos falar no topo.




 
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1 comentário:

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