Marítimo- FC Porto terminou com um tempo útil de jogo bem abaixo da média da I Liga

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Dragões socorreram-se da newsletter do clube para criticar a FPF pela marcação de um jogo 48 horas antes do embate com o Marítimo. Liga classifica o tapete dos Barreiros como o segundo pior da Liga

"Acho que se jogou muito pouco em relação ao que é a média da Liga, que já é muito baixa em relação aos principais campeonatos da Europa" Sérgio Conceição Treinador do FC Porto

"Vejam o tempo útil de jogo. Acho que se jogou muito pouco em relação ao que é a média do campeonato". Sérgio Conceição lançou o desafio depois do empate (1-1) entre o Marítimo e o FC Porto, e estava certo.

Analisámos o encontro de quarta-feira e a conclusão é que este teve uma percentagem de tempo útil de jogo de 49,4 por cento... abaixo da média (51,9%) que um estudo do Observatório do Futebol (CIES) atribuiu à I Liga.

O golo do empate (1-1), da autoria de Pepe, foi o momento que "matou" o encontro, uma vez que, nos 11 minutos que separaram o recomeço até ao apito final, só se jogou pouco mais de quatro (39,5%) - até aí a segunda parte levava uma percentagem de 52,5% de tempo útil de jogo.

Durante este período, Jorge Sousa teve a partida interrompida para, entre outras ações, uma assistência médica a Amir (aproveitada para uma alteração nos madeirenses), uma bola ao solo (o juiz travou um remate dos maritimistas), uma advertência disciplinar a Marchesín antes de um lançamento lateral da equipa de Nuno Manta (o argentino ainda teve de calçar a bota) e uma assistência médica a Otávio, respetivamente.

Até o FC Porto chegar à igualdade com que haveria de sair do arquipélago da Madeira, que originou a perda da liderança, o encontro apresentava uma percentagem de tempo útil de jogo acima da média do campeonato.

A primeira parte terminou com 52,9% de tempo jogado (cerca de 25 minutos) e, até aos 83'31'', altura em que Jorge Sousa assinalou o golo (o encontro só retomaria 2'48''depois à espera de luz verdedoVAR e da conclusão da assistência aAmir), só se tinha jogado em 52,5% do tempo.

Os valores até estavam um pouco acima do habitual verificado nos encontros dos azuis e brancos (51,2%)... e dos maritimistas (51,1%), de acordo com o CIES.

Só descambou a partir daí,com a intensificação do domínio dos portistas, que terminaram com 532 passes efetuados (novo máximo da época), e o recuo dos madeirenses, que chegaram ao fim apenas com 125 passes (novo mínimo da temporada entre os adversário do FC Porto).

A título de curiosidade, refira- se que o campeonato sueco tem a maior percentagem de tempo útil (59,7%), seguido da Holanda (59,5%) e da liga da Finlândia (57,7%), e que na próxima jornada a equipa de Sérgio Conceição vai defrontar a formação que disputa os jogos com a média mais baixa da I Liga: o Aves (49,5%).

FPF visada nas críticas ao segundo pior relvado

Num discurso inflamado, que visou também os insultos que alegadamente lhe têm sido dirigidos nas redes sociais, Sérgio Conceição criticou também o relvado do Marítimo, que é classificado apenas com três estrelas (em cinco) pela Liga Portugal (segundo pior registo da I Liga ). As críticas, de resto, continuar amontem na newsletter do clube.

"O estado do relvado era deplorável", podia ler-se no Dragões Diário, que repetiu a alusão ao bom tempo que se sentiu nos últimos dias na Madeira para questionar o facto de o tapete estar "encharcado" e fez uma crítica à Federação Portuguesa de Futebol .

"A realização naquele mesmo estádio ,48 horas antes deste encontro, de um jogo da seleção feminina de Sub-17 de Portugal também não terá ajudado. Alguém na Federação Portuguesa de Futebol lá saberá porque foi escolhido", acrescentaram.
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