21-09-2015André André, o jogador que resolveu o clássico, está de volta à casa de partida
De campeão na Segunda Divisão B a titular do FC Porto e marcador do golo que resolveu o clássico. O triunfo dos portistas deste domingo, frente ao Benfica, foi arrancado por André André, após uma combinação com Brahimi e Silvestre Varela, num lance em que demonstrou uma das qualidades que se lhe reconhecem: lê o jogo como ninguém e percebe o que os outros vão fazer ainda antes de o fazerem. Felizmente para o FC Porto, que teve um filho da casa a colocar o Dragão em êxtase.
André André, filho de António André, campeão europeu em 1987 com a camisola do FC Porto, resolveu o clássico na recta final de uma grande exibição, que completou um ciclo de três titularidades seguidas – em Arouca, em Kiev (na estreia na Liga dos Campeões) e frente ao Benfica – que culminou com o golo que levantou o Dragão aos 86 minutos. A alegria do momento, espelhada na foto que ilustra este texto, demonstra portismo, raça e enche de orgulho todos os que vivem o clube intensamente, tal como ele.
O caminho, no entanto, não foi feito sem altos e baixos. Em 2007/08, André chegou ao FC Porto para jogar nos Sub-19, depois de ter feito a formação no Varzim, completando uma época em que os Dragões não conseguiram conquistar o título. Regressou ao Varzim, ao Campeonato Nacional de Seniores, no que podia ser visto como um retrocesso na carreira; André André, no entanto, não facilitou nem desistiu. Lutou e fez quatro épocas no clube da Póvoa – com uma experiência no Deportivo da Corunha B em 2010/11 -, tornando-se capitão e campeão da então Segunda Divisão B durante o processo. Chegou a Guimarães em 2012/13, ganhou uma Taça de Portugal logo na primeira época e transformou-se na voz no terreno de Rui Vitória, agora treinador do adversário de domingo, na terceira temporada na cidade minhota. A evolução valeu-lhe o regresso a casa, e um dos primeiros grandes momentos de Dragão ao peito foi conseguido neste domingo.
Na conferência de imprensa após o jogo, Julen Lopetegui reproduziu o sentimento no balneário: “Estamos muito contentes pelo André André, é um miúdo fantástico e é um rapaz sempre preparado para tudo”. Esta tenacidade já estava bem explícita na Dragões de Julho, em que assumiu nunca ter gostado de perder, disputando “tudo até à última”. Mesmo os jogos na praia com o pai, ao qual dirigiu uma piada durante a entrevista: “Algumas pessoas dizem que sou melhor, ele diz que sou pior, eu digo que sou melhor do que o meu pai!”. Para começar, André, o filho, marcou ao Benfica, algo que André, o pai, nunca conseguiu. A humildade, no entanto, reflectiu-se logo de seguida: “Gostava de ganhar algumas coisas que ele ganhou no FC Porto”. Nós também.
André André, filho de António André, campeão europeu em 1987 com a camisola do FC Porto, resolveu o clássico na recta final de uma grande exibição, que completou um ciclo de três titularidades seguidas – em Arouca, em Kiev (na estreia na Liga dos Campeões) e frente ao Benfica – que culminou com o golo que levantou o Dragão aos 86 minutos. A alegria do momento, espelhada na foto que ilustra este texto, demonstra portismo, raça e enche de orgulho todos os que vivem o clube intensamente, tal como ele.
O caminho, no entanto, não foi feito sem altos e baixos. Em 2007/08, André chegou ao FC Porto para jogar nos Sub-19, depois de ter feito a formação no Varzim, completando uma época em que os Dragões não conseguiram conquistar o título. Regressou ao Varzim, ao Campeonato Nacional de Seniores, no que podia ser visto como um retrocesso na carreira; André André, no entanto, não facilitou nem desistiu. Lutou e fez quatro épocas no clube da Póvoa – com uma experiência no Deportivo da Corunha B em 2010/11 -, tornando-se capitão e campeão da então Segunda Divisão B durante o processo. Chegou a Guimarães em 2012/13, ganhou uma Taça de Portugal logo na primeira época e transformou-se na voz no terreno de Rui Vitória, agora treinador do adversário de domingo, na terceira temporada na cidade minhota. A evolução valeu-lhe o regresso a casa, e um dos primeiros grandes momentos de Dragão ao peito foi conseguido neste domingo.
Na conferência de imprensa após o jogo, Julen Lopetegui reproduziu o sentimento no balneário: “Estamos muito contentes pelo André André, é um miúdo fantástico e é um rapaz sempre preparado para tudo”. Esta tenacidade já estava bem explícita na Dragões de Julho, em que assumiu nunca ter gostado de perder, disputando “tudo até à última”. Mesmo os jogos na praia com o pai, ao qual dirigiu uma piada durante a entrevista: “Algumas pessoas dizem que sou melhor, ele diz que sou pior, eu digo que sou melhor do que o meu pai!”. Para começar, André, o filho, marcou ao Benfica, algo que André, o pai, nunca conseguiu. A humildade, no entanto, reflectiu-se logo de seguida: “Gostava de ganhar algumas coisas que ele ganhou no FC Porto”. Nós também.
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