15-09-2015O Dínamo é o porta-estandarte desportivo da cidade e uma das equipas míticas do futebol ucraniano e soviético
Київ (lê-se Kiiv) ou Kiev, na sua forma mais ocidentalizada, é a capital da Ucrânia e o local onde o FC Porto vai iniciar a sua aventura na Liga dos Campeões 2015/16. É a maior cidade do país e está localizada no centro-norte, sendo banhada pelo rio Dniepre, que desagua no Mar Negro. Tinha, em 2013, uma população de 2,8 milhões de habitantes, o que a torna a 8.ª maior cidade da Europa. Um dos seus baluartes - para além do Mosteiro de Kiev-Petchersk, da Catedral de Santa Sofia e dos vários museus e igrejas espalhados pela cidade - é o Dínamo Kiev, um dos clubes históricos europeus com quem o FC Porto já se cruzou várias vezes.
Kiev tem uma história muito rica e cheia de altos e baixos: existem registos de actividade desde o século V, foi capital do Kievan Rus' (o primeiro estado eslavo), mas foi aniquilada pelos mongóis no seu avanço para o Ocidente em 1240. Voltou a brilhar sob jugo russo, a partir do séc. XIX, tornando-se definitivamente capital da Ucrânia em 1934, já como parte da União Soviética. Manteve o estatuto após o colapso da URSS e estabeleceu-se como a cidade mais importante do país e também como um dos mais importantes centros de cultura, indústria, ciência e educação do leste europeu. Apesar das temperaturas amenas que receberam os Dragões, ainda não foi possível verificar se, como se lê no ditado ucraniano, “é possível caminhar de um extremo ao outro da cidade no Verão sem deixar as sombras das suas inúmeras árvores”.
O Dínamo de Kiev é um dos emblemas da cidade, da Ucrânia e do futebol do leste europeu e tem uma história recheada de vitórias. Fundado em 1927 como parte da Sociedade de Desportos Soviéticos Dínamo, o clube nunca desceu de divisão e é considerado o mais popular da Ucrânia, ao qual não é alheio o facto de ter sido visto como bandeira da independência da nação quase desde o seu início. Tem como palmarés europeu duas Taças das Taças (1974/75 e 1985/86) e uma Supertaça Europeia (1975), sendo também o clube com mais títulos da agora extinta URSS (13) e casa de várias figuras do futebol soviético e ucraniano, entre as quais se destacam Oleg Blokhin, Andrei Shevchenko, o ex-jogador e técnico Valeriy Lobanovskiy e até o actual técnico, Sergi Rebrov.
Ocupa, actualmente, o primeiro lugar da Liga ucraniana, com sete jogos disputados e seis vitórias, cedendo apenas um empate na sexta jornada, frente ao Zorya (0-0). O actual campeão ucraniano - e clube mais titulado após a independência do país, com 14 campeonatos conquistados - ainda não sofreu golos em casa, cedendo apenas dois em sete jogos, um deles na deslocação vitoriosa (2-1) ao terreno do terceiro classificado da época anterior, o Dnipro. O Dínamo conta, para esta época, com os reforços Kranjcar (médio-ofensivo, regresso de empréstimo), Derlis González (avançado, Basileia), Júnior Moraes (avançado, Metalurg), Radosav Petrovic (médio-defensivo, Genclerbirligi) e Mykola Morozyuk (defesa-direito, Metalurg), para além dos internacionais portugueses Miguel Veloso e Antunes. Łukasz Teodorczyk, que recuperou recentemente de uma fractura do perónio, já está apto.
Kiev tem uma história muito rica e cheia de altos e baixos: existem registos de actividade desde o século V, foi capital do Kievan Rus' (o primeiro estado eslavo), mas foi aniquilada pelos mongóis no seu avanço para o Ocidente em 1240. Voltou a brilhar sob jugo russo, a partir do séc. XIX, tornando-se definitivamente capital da Ucrânia em 1934, já como parte da União Soviética. Manteve o estatuto após o colapso da URSS e estabeleceu-se como a cidade mais importante do país e também como um dos mais importantes centros de cultura, indústria, ciência e educação do leste europeu. Apesar das temperaturas amenas que receberam os Dragões, ainda não foi possível verificar se, como se lê no ditado ucraniano, “é possível caminhar de um extremo ao outro da cidade no Verão sem deixar as sombras das suas inúmeras árvores”.
O Dínamo de Kiev é um dos emblemas da cidade, da Ucrânia e do futebol do leste europeu e tem uma história recheada de vitórias. Fundado em 1927 como parte da Sociedade de Desportos Soviéticos Dínamo, o clube nunca desceu de divisão e é considerado o mais popular da Ucrânia, ao qual não é alheio o facto de ter sido visto como bandeira da independência da nação quase desde o seu início. Tem como palmarés europeu duas Taças das Taças (1974/75 e 1985/86) e uma Supertaça Europeia (1975), sendo também o clube com mais títulos da agora extinta URSS (13) e casa de várias figuras do futebol soviético e ucraniano, entre as quais se destacam Oleg Blokhin, Andrei Shevchenko, o ex-jogador e técnico Valeriy Lobanovskiy e até o actual técnico, Sergi Rebrov.
Ocupa, actualmente, o primeiro lugar da Liga ucraniana, com sete jogos disputados e seis vitórias, cedendo apenas um empate na sexta jornada, frente ao Zorya (0-0). O actual campeão ucraniano - e clube mais titulado após a independência do país, com 14 campeonatos conquistados - ainda não sofreu golos em casa, cedendo apenas dois em sete jogos, um deles na deslocação vitoriosa (2-1) ao terreno do terceiro classificado da época anterior, o Dnipro. O Dínamo conta, para esta época, com os reforços Kranjcar (médio-ofensivo, regresso de empréstimo), Derlis González (avançado, Basileia), Júnior Moraes (avançado, Metalurg), Radosav Petrovic (médio-defensivo, Genclerbirligi) e Mykola Morozyuk (defesa-direito, Metalurg), para além dos internacionais portugueses Miguel Veloso e Antunes. Łukasz Teodorczyk, que recuperou recentemente de uma fractura do perónio, já está apto.
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