28-12-2015Guarda-redes espanhol tornou-se o primeiro campeão do Mundo de selecções a representar o FC Porto
Uma das transferências mais sonantes deste Verão teve o nome de Iker Casillas. A 12 de Julho, o mundo do futebol era surpreendido com a confirmação da transferência do guarda-redes espanhol para o FC Porto. O novo dono da camisola 12 azul e branca, que colocava um ponto final numa ligação de 25 anos com o Real Madrid, tornava-se assim o primeiro campeão do Mundo de selecções a representar os Dragões e o jogador da Liga portuguesa com o mais rico palmarés. “O FC Porto e o futebol português precisavam de jogadores como este”, afirmou, na altura, o Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa. Os 22 títulos conquistados ao longo da carreira não deixam margem para dúvidas.
Dois dias depois de ter sido confirmado como reforço dos portistas, Casillas visitava o Museu do FC Porto e dizia que tinha tomado a decisão “mais acertada”. Reiterou a afirmação alguns dias depois, quando concedeu à revista Dragões a primeira entrevista como jogador dos azuis e brancos, já em Horst, na Holanda, local que acolheu o primeiro estágio de pré-temporada, e onde o guarda-redes confirmou toda a sua popularidade à escala mundial.
Casillas pisou pela primeira vez o relvado no Estádio do Dragão a 8 de Agosto, na festa de apresentação do plantel aos adeptos, que teve como ponto alto o jogo com o Nápoles. A estreia em partidas oficiais ocorreu uma semana depois na recepção ao Vitória de Guimarães (3-0), para a Liga portuguesa, competição em que segura o estatuto de único jogador totalista pelos azuis e brancos. Ao serviço do FC Porto, o guardião tornou-se ainda o jogador com mais participações na Liga dos Campeões (158), no encontro em que os portistas bateram o Chelsea (2-1), na segunda jornada do grupo G.
Por falar em recordes, ao somar a 165.ª internacionalização pela Espanha no encontro com a Inglaterra, o guarda-redes igualou o recorde europeu de jogos por seleções, que ainda pertence a Vitalijs Astafjevs, médio letão já retirado do futebol. Nesse jogo, o capitão espanhol atingiu ainda mais uma marca impressionante: 100 encontros sem sofrer golos ao serviço da roja. Não surpreendeu, portanto, que Iker tivesse sido distinguido pelo governo espanhol com a Grã-Cruz da Real Ordem de Mérito Desportivo, a máxima condecoração a que pode aspirar um desportista naquele país.
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