A época segundo Graça

02-06-2015

​Médio do FC Porto B foi entrevistado na DRAGÕES de Junho e fala da sua paixão pelo clube e dos ídolos Quaresma e Deco

Graça chegou ao FC Porto em 2008, com 13 anos, e cumpriu em 2014/15 a sua primeira temporada como sénior, ao serviço do FC Porto B. É por isso uma boa altura para um balanço da época e para uma viagem às raízes deste talentoso médio, que, não por caso, tem como ídolo um jogador que pisava os mesmos terrenos. “Muita gente foi ao Dragão para ver o Messi, eu fui para ver o Deco” confessa, na entrevista à DRAGÕES de Junho. Para além disso, Graça admite que só o facto de se ter sentado ao lado de Quaresma, nas refeições do estágio de pré-época, foi “um privilégio enorme”.

Que balanço faz desta época?
O início foi um pouco turbulento, pois ainda nos estávamos a tentar encontrar. Uns chegaram mais tarde, por causa do Europeu de Sub-19; outros, como eu, estavam a treinar com a equipa A, e acabámos por só nos juntar já numa fase avançada da pré-época. Entretanto, subimos de rendimento e, apesar desta quebra final, diria que fizemos uma boa temporada, incluindo lá fora, com a ida à final da Premier League International Cup.

O facto de terem chegado tão longe nessa competição ajuda a explicar a baixa de rendimento a nível interno, nesta fase final do campeonato?
O elevado número de jogos desgastou-nos bastante, é verdade. E o facto de termos perdido a final dessa competição abalou-nos emocionalmente, sobretudo pela forma como perdemos, desperdiçando inúmeras oportunidades de golo e sabendo que fomos superiores ao Manchester City. De todo o modo, isso não serve de desculpa. Somos profissionais e temos de saber reagir.

À medida que foram avançando, começaram a encarar essa prova europeia como prioritária?
Apostámos sempre muito nessa competição e a certa altura começámos a acreditar cada vez mais que podíamos vencê-la. Seria o primeiro título do FC Porto B, o que nos motivou bastante, é claro, mas nem por isso atirámos o campeonato para segundo lugar. Entrámos em todos os jogos para ganhar e não houve excepções.

Na temporada passada, a equipa lutou até à última jornada pela conquista da Segunda Liga; nesta, esteve muito perto de ganhar um troféu europeu. O que falta melhorar para ganharem efectivamente um título?
Na época anterior, não estive tão perto da equipa, mas este ano o que faltou foram os golos. O sistema de jogo está definido. Desde que cheguei, para os Sub-14, que sempre privilegiámos a posse de bola, o domínio do jogo e a pressão alta. Talvez o que se possa melhorar seja mesmo o trabalho de finalização.

Ficou satisfeito com este seu primeiro ano de sénior?
No geral, sim, embora reconheça que houve momentos em que me senti um pouco frustrado, pois estava habituado a ser sempre titular na formação e este ano fui menos utilizado. Tínhamos muitas opções de qualidade para a minha posição e há que compreender as escolhas do mister. Não joguei tanto quanto desejaria, mas procuro ver sempre as coisas pelo lado positivo: é um privilégio representar o FC Porto e estar num clube que nos oferece as melhores condições para treinar e evoluir.

Espera continuar no FC Porto B?
Se o clube quiser, vou continuar por cá, com certeza. Sou portista, adoro o FC Porto, e estando na equipa B sei que fico mais próximo de um dia cumprir o objectivo de chegar ao plantel principal.

Este é um excerto da entrevista que encontra, na íntegra, na DRAGÕES de Junho. A revista é uma publicação oficial do FC Porto, que pode ser subscrita aqui.
FcPorto e Os Amigos

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