Pinto da Costa aguarda respostas do Conselho de Arbitragem

 

13-06-2015

​Presidente expôs várias situações em Janeiro e espera que o “que o que se passou” na época 2014/15 “não se repita”

Jorge Nuno Pinto da Costa revelou esta sexta-feira, em Argoncilhe, que esteve reunido com os membros do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol em Janeiro, no final da primeira volta da Liga, e que espera ainda por respostas desse órgão a várias situações então expostas. O presidente do FC Porto deu como exemplo o facto de o jogo no terreno do Vitória de Guimarães, da quarta jornada da Liga 2014/15, ter sido arbitrado por Paulo Baptista – que “um mês antes tinha descido de divisão e isso só não se verificou porque recorreu e ficou na linha de água” e “casos graves que implicam corrupção”.

“Espero que o Conselho de Arbitragem dê resposta às questões que lá pus e, se as coisas nesse campo mudarem, houver justiça e existirem apenas os erros humanos naturais, estaremos na luta. Não para ganhar limpinho, limpinho, mas com limpeza”, declarou Pinto da Costa, num discurso no âmbito do jantar de comemoração dos dez anos da Casa do FC Porto de Argoncilhe, no concelho de Santa Maria da Feira. O líder azul e branco exige “um tratamento igual” e que “não se tapem os ouvidos e nada se faça”: “Já estive para não ter treinador, mas cheguei à conclusão de que para isso precisava de muitos fiscais de linha e de muita gente com apito na boca. Vamos tentar melhorar a equipa e que o que se passou este ano não se repita”.

Numa referência ao centralismo, Pinto da Costa afirmou que o “país já está inclinado”, mas que vai lutar para que “não seja assim também no futebol”. “Não acredito que as pessoas mudem, mas que mudem as pessoas. Se for assim o futebol será mais sério e honesto. As vitórias do FC Porto têm sempre algum senão. As vitórias dos outros são sempre limpinhas, limpinhas, limpinhas”, acentuou. Houve ainda referências à comunicação social e a “indivíduos que apenas instilam ódio contra o FC Porto”. “Isso dá-nos motivo para termos mais apreço pelo que os nossos atletas conseguiram, conseguem e hão-de conseguir”.

Com 350 pessoas a ouvir atentamente as suas palavras, o presidente deixou a “esperança e a certeza” de que o FC Porto vai continuar numa onda de sucessos e lamentou que o Estado e o “senhor fisco” não olhem para o “papel importante que o futebol tem na sociedade”. A propósito, elogiou a presença no jantar de Fernando Gomes e Frasco, campeões europeus em 1986/87: “Quando se vem falar de falta de mística, este é um exemplo do que é a mística do FC Porto”. Por último, uma garantia: “Não sei quanto tempo mais vou ficar neste cargo, mas enquanto aqui estiver não os vou desiludir, porque a minha paixão é igual àquela que vocês têm”.
FcPorto e Os Amigos

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