Guarda-redes da selecção colombiana vão aprender com Edo e Nélson Filipe

01-06-2015


​Equipa sul-americana vai preparar-se para o Mundial em Portugal

Edo Bosch e Nélson Filipe, os guarda-redes da equipa sénior de hóquei em patins do FC Porto, vão colaborar com a selecção colombiana da modalidade no treino dos seus guardiões, tendo em vista a participação no Mundial 2015. A formação sul-americana é orientada pelo português André Torres, padrasto do também Dragão Hélder Nunes, e vai estagiar em Portugal de 8 de Junho a 18 de Junho, no Norte do país. Numa segunda fase, entre 15 e 25 de Julho, os portistas deverão deslocar-se a Medellín, na Colômbia, para treinar os guarda-redes da selecção Sub-20, cujo Mundial se disputa na localidade espanhola de Vilanova, em Setembro.

“Com dez dias não se fazem milagres, mas vamos tentar dar-lhes umas luzes. Recebemos este convite para ajudar e vamos fazê-lo com todo o gosto. O hóquei já nos deu muito, também queremos dar algo ao hóquei”, explica Edo Bosch ao www.fcporto.pt. O catalão acrescenta que partilha com Nélson Filipe as mesmas “ideias de treino” e que espera contribuir assim para a evolução da modalidade, num posto específico em que André Torres detectou “deficiências”. Edo Bosch tem a sua própria escola de guarda-redes, que lhe tem dado experiência pedagógica e permitido desenvolver competências numa área que o apaixona.

As selecções colombianas não aspiram, naturalmente, aos respectivos títulos, mas vão ter dois novos adeptos. “Dentro dos objectivos deles, gostava que se materializassem e que o nosso trabalho desse os seus frutos”, afirma Edo Bosch, que irá acompanhar pela televisão o Mundial, que se disputa entre 20 e 27 de Junho, em La Roche-sur-Yon, em França. A Colômbia está no grupo D, com Chile, Itália e a África do Sul, e terá como objectivo a manutenção na elite do hóquei em patins mundial, evitando os três últimos lugares.

Na opinião de Edo Bosch, os portugueses têm recuperado caminho em relação ao trabalho específico feito em Espanha, descurado durante anos porque os lusos “não sentiam essa necessidade”. “Portugal tinha a sorte de fazer os melhores jogadores do mundo”, sublinha. Seja qual for a evolução do treino de guarda-redes, o catalão quer estar envolvido: “Quando deixar de ser jogador, é difícil imaginar-me sem estar ligado ao hóquei”.
FcPorto e Os Amigos

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