Helton: “Não quero parar por aqui”


08-06-2015

​Guarda-redes renovou por dois anos e ouviu palavras elogiosas do presidente Pinto da Costa​

Helton prolongou esta segunda-feira, no Estádio do Dragão, o seu contrato com o FC Porto, clube ao qual fica ligado até ao final da época 2016/17. O guarda-redes de 37 anos, que deverá assim cumprir 12 temporadas ao serviço dos Dragões, viveu este momento como “mais um desafio” e “mais uma alegria”, até porque ouviu palavras elogiosas de Jorge Nuno Pinto da Costa. O presidente considerou-o “o jogador mais influente nos grandes sucessos do FC Porto” na última década.

“Não quero parar por aqui e em momento algum queria terminar a minha carreira dessa forma”, afirmou Helton ao www.fcporto.pt e Porto Canal, sublinhando a sua ambição por juntar mais títulos aos 18 que já arrecadou de azul e branco. “Não negociei, conversei e acertei alguns pontos que pudessem favorecer ambas as partes. Vou continuar o trabalho. Em momento algum pensei que estivesse de saída, mas tive de aguardar a posição do clube. Quando me chamaram para conversar não foi complicado”, explicou.

Após rubricar o novo contrato de Helton, Pinto da Costa realçou que foi algo que lhe trouxe “muito alegria”, mas que se deveu ao mérito do guardião e ao papel que terá a desempenhar no futuro. “Tem um passado de glória, mas não se trata de um prémio pelo passado, porque em relação a isso já recebeu prémios e distinções merecidas. Renovou pelo grande carácter que tem e por aquilo que esperamos dele, com aval total do treinador”, declarou. O presidente revelou que Lopetegui apreciou a forma como o brasileiro “esperou pelo seu momento” e “considerou e bem” que teria de voltar a ser titular “quando fosse indiscutível o mérito do seu retorno”.

Jorge Nuno Pinto da Costa recordou ainda grandes momentos de Helton ao serviço do clube, destacando dois: em 2011, a defesa na final da Liga Europa, em Dublin, frente ao Sporting de Braga (1-0), face a um isolado Mossoró; e em 2013, no jogo em que Kelvin fez o golo mais celebrado de sempre no Estádio do Dragão, nos descontos, frente ao Benfica (2-1). “Não tenho dúvida nenhuma em afirmar que, no cômputo destes dez anos, o Helton foi o jogador mais influente nos grandes sucessos do FC Porto. Recordávamos agora momentos importantíssimos: de Dublin toda a gente fala, mas a defesa mais importante foi a um livre do Cardozo, já perto do final do jogo, quando estava 1-1. Os jogadores do Benfica chegaram a festejar, a barreira tapou-lhe a visibilidade mas ele foi lá buscar a bola”.
 
FcPorto e Os Amigos

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