20-10-2015“Bês” deslocam-se ao terreno do Desportivo das Aves para defrontar o actual sétimo classificado da Segunda Liga
Dezoito dias depois da última partida, o FC Porto B, líder destacado da Segunda Liga (com 24 pontos, mais quatro do que o Atlético, que tem mais um jogo), volta à competição. A deslocação ao terreno do Desportivo das Aves, da 11.ª jornada, está agendada para quarta-feira, às 15h00, e Luís Castro espera “um jogo muito competitivo” frente ao actual sétimo classificado, com 15 pontos. Será mais uma etapa da formação de jogadores que, afirma, “têm espaço para jogar no futebol português se continuarem a trabalhar como até aqui”.
“Acredito que vamos ter duas equipas a querer ganhar o jogo e a respeitar-se muito. O Desportivo das Aves tem feito uma série de jogos fantástica, com um futebol muito acutilante, um 4-4-2 muito dinâmico e um momento defensivo muito bom, para além de partir muito bem para o ataque. Serão duas equipas a tentar dar um bom espectáculo de futebol e a querer assumir o jogo”, referiu o técnico, em declarações ao Porto Canal e www.fcporto.pt.
Ressalvando que “não há vantagens” para as equipas B nas paragens do campeonato – tanto pelos jogadores que se deslocam para as selecções como pelos que se ausentam para participar nos treinos da equipa principal -, o técnico reafirmou que a vantagem pontual e liderança do campeonato não invalida que os jovens portistas tenham apenas um caminho a seguir: “Os jogadores do FC Porto B têm espaço para jogar no futebol português se continuarem a trabalhar como até aqui. Estão em formação, num patamar de transição, e têm de continuar a trabalhar para chegar a níveis elevados. A vantagem pontual pode ser circunstancial e não é por deixarmos de ser primeiros ou andarmos a meio da tabela que isso vai deixar de acontecer”.
Luís Castro acedeu ainda a partilhar a fórmula que tem permitido ao FC Porto B obter resultados positivos: “É necessário muito trabalho de todos, dos diferentes departamentos da equipa B – team managers, departamentos técnicos, saúde, logística - e dos próprios jogadores, que aceitaram muito bem a proposta de um determinado tipo de jogo e têm a qualidade para o desenvolver, com o empenho diário que colocam no treino. No entanto, o futebol é um fenómeno volátil e imprevisível: podemos passar por uma fase em que estejamos menos bem ou ainda acrescentamos mais jogos e mais vitórias. Dessa forma, só nos resta trabalhar, trabalhar, trabalhar”.
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