Folha: “A vitória é dos jogadores”

16-05-2015

Treinador portista atribuiu à equipa o mérito na conquista do título num “jogo extremamente difícil”

Depois de ter sido campeão nacional pelo FC Porto como jogador, António Folha repetiu o feito, agora como treinador principal, logo na época de estreia no banco da equipa de Sub-19. Após a vitória sobre o Gil Vicente (3-2), em Barcelos, o treinador não reclamou para si os louros da conquista, atribuindo todo o mérito aos jogadores que, segundo o próprio, foram uns justos vencedores de uma prova, lembrou, em que “muita gente” defendia que não partiam como favoritos.

“O mérito é todo destes miúdos, que deram uma bofetada de luva branca a muita gente, porque de início não éramos favoritos. Depois é que nos começaram a respeitar. Depois da primeira volta que fizemos, podíamos ser campeões em duas jornadas da segunda, mas os adversários também se bateram. Mas a vitória é dos jogadores, eles é que ganham, nós somos acessórios, importantes sim, mas acessórios”, afirmou o treinador ao www.fcporto.pt e ao Porto Canal, acrescentando que na base da vitória no Campeonato Nacional de Juniores A esteve a “confiança mútua entre a equipa técnica e os jogadores ao longo da época, um casamento perfeito”.

Sobre o jogo com os gilistas, Folha reconheceu que foi “extremamente difícil” frente a uma “excelente equipa” que, sublinhou, nunca tinha perdido em casa. “Mas merecemos esta vitória e merecemos ser campeões nacionais”, rematou.

Sérgio Ribeiro, o capitão e o melhor em campo nesta tarde, reconheceu que “foi preciso saber sofrer, mas que os jogadores sabiam que a equipa só dependia de si própria” e que se fizesse o seu trabalho chegaria ao título. “É inesquecível ser campeão, ainda mais pelo FC Porto. Estamos todos de parabéns.”

Os Dragões marcaram três golos, mas nenhum deles foi, curiosamente, apontado por Leonardo Ruiz, o artilheiro da equipa, que terminou a fase final no segundo lugar da lista de melhores marcadores, com 12 golos. “Não marquei, mas o importante era a equipa ganhar e ganhou. Somos campeões, estou muito contente, é uma alegria enorme ser campeão.”

Se Rui Moreira, outro dos capitães, sublinhou a justiça da conquista portista, Ruben Macedo lembrou que esta foi “uma época muito trabalhosa” que termina com o obectivo máximo alcançado. “Ser campeão é incrível, era o que nós queríamos, conseguimos”, confessou o extremo, um dos jogadores mais utilizados por Folha ao longo da época.

A torcer por fora, a “sofrer ainda mais”, esteve o central Diogo Verdasca, castigado, que defendeu que o FC Porto foi um justo vencedor de um jogo durante o qual “esteve sempre por cima”. “Também acho que fomos capazes de dar uma bofetada de luva branca a muita gente, mas merecemos isto”, acrescentou o defesa, corroborando a opinião do treinador.
FcPorto e Os Amigos

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