Eficácia alemã tombou Dragões no Borussia-Park

24-07-2015

​Borussia Mönchengladbach impôs a primeira derrota da pré-época (1-2). Aboubakar marcou o único golo portista

​No terceiro teste da pré-temporada, o FC Porto sofreu a primeira derrota diante do Borussia Monchengladbach (1-2), num jogo disputado esta sexta-feira, no Borussia-Park. Com mais uma semana de trabalho do que os Dragões, os alemães revelaram uma eficácia ofensiva assinalável - nos dois primeiros remates fizeram dois golos – e consentiram apenas um, graças a Aboubakar, mostrando por que foram a defesa menos batida da edição passada da Bundesliga.

Foram cinco as alterações introduzidas por Julen Lopetegui no onze que no passado sábado começou o jogo frente ao Duisburgo: Ricardo, André André, Evandro alinharam de início, assim como Sérgio Oliveira e Aboubakar, ambos pela primeira vez titulares neste início de época.

O Borussia começou por assumir as despesas da partida, mas rapidamente entregou-a aos portistas, com saídas seguras e ponderadas desde trás, mas que lá à frente começaram por morrer nos pés de Aboubakar, apanhado três vezes consecutivas em fora-de-jogo, uma das quais, porém, mal assinalada pela equipa de arbitragem. O avançado foi um dos melhores em campo do lado do FC Porto: esteve bem quer na ligação com o sector intermediário, quer no capítulo da decisão, criando espaços para a entrada dos colegas.

A ele pertenceu o primeiro remate dos Dragões no jogo, aos 25 minutos, obrigando Sommer a uma defesa apertada. Nessa altura, no entanto, já os alemães de Mönchengladbach tinham inaugurado o marcador, beneficiando das dificuldades apresentadas pela equipa de Julen Lopetegui no momento da transição defensiva: José Angel perdeu a bola para Traoré, que na sequência serviu para Stindl atirar certeiro (22m).

Pouco intensa e agressiva, a defesa azul e branca voltou a sofrer novo abalo: Tello falhou na saída de bola, rapidamente recuperada pelos alemães, que, com passes rápidos à entrada da área, a fizeram chegar a Traoré; o guineense rematou colocado para o fundo da baliza de Casillas (39m). Eficácia total: dois remates, dois golos.

Ao intervalo, Lopetegui mexeu na equipa, mas não tanto como nos dois primeiros jogos particulares, fazendo entrar Alex Sandro, Rúben Neves, Brahimi e Varela. O extremo português veio agitar o jogo portista e foi pelo seu lado que surgiram desde logo dois lances de perigo: o primeiro resultou em golo, num cruzamento para o coração da área onde Aboubakar aproveitou para reduzir a diferença (49m); o segundo terminou com um remate acrobático de Brahimi ao lado da baliza.

O FC Porto surgiu bem melhor no segundo tempo: mais rápido na circulação de bola e com maior critério na variação do jogo, criando vários desequilíbrios com a largura e profundidade que Rúben Neves, Alex Sandro e Varela trouxeram ao jogo. Houve mais cruzamentos, mas sem grande critério, já que aparecia pouca gente no momento de finalização. O Borussia criou perigo apenas por uma vez, quando Herrmann apareceu isolado, mas não foi capaz de bater Casillas naquela que foi a mais vistosa defesa da tarde.

Ainda assim, apesar da considerável melhoria nos segundos 45 minutos, os Dragões não conseguiram chegar ao empate, que até seria mais justo. É verdade que ainda há muito trabalho pela frente, mas é para isso que serve uma pré-época. Na segunda-feira há novo teste, desta vez com o Schalke 04.
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