13-07-2015Novo técnico foi apresentado na presença da estrutura de andebol do FC Porto
Ricardo Costa, antigo atleta do FC Porto e técnico da ADA Maia na época 2014/15, foi apresentado esta segunda-feira como novo treinador dos heptacampeões nacionais. Na sua primeira intervenção como técnico portista, Ricardo Costa afirmou estar a viver “um dia muito especial”, prometendo “o máximo de trabalho e empenho” num projecto que considera “ganhador”, enquanto o administrador Adelino Caldeira resumiu esta contratação numa frase: “Não é um novo projecto, mas é um novo ciclo”.
O treinador portuense, de 38 anos, que tem seis campeonatos nacionais conquistados pelo FC Porto (três como jogador e três como técnico-adjunto), clube em que terminou a carreira, assumiu que vai procurar, sem romper com o passado, colocar o seu cunho pessoal nos heptacampeões nacionais: “Aprendi a ganhar aqui e a porta abriu-se para ser adjunto; fiz parte da equipa do prof. Obradovic – que sempre me tratou com dignidade e ao qual estou eternamente agradecido – e acredito que o futuro treinador não tem de apagar tudo que de bom se fez. Tentarei implementar as minhas ideias e o meu modelo de jogo no FC Porto, com a ideia clara de querer ganhar. Nem sempre se pode ganhar, mas o que posso prometer é o máximo de trabalho e de empenho. Estou agradecido ao FC Porto e quero que a minha etapa como treinador seja igual ou melhor à que o prof. Obradovic teve aqui. Tenho a certeza absoluta de que vamos conquistar o oitavo título e fazer história mais uma vez”.
Elegendo Manolo Cadenas e Jordi Ribera como grandes inspirações, Ricardo Costa defendeu que “o andebol do FC Porto tem sido a alavanca do andebol português” e que “a fome de ganhar títulos com certeza vai continuar”, dedicando umas palavras para a EHF Champions League: “Obviamente que é sempre o objectivo fazer melhor nesta competição, tendo a consciência de que entramos na Champions porque o formato mudou, onde existem quatro grupos e no C e D estão as equipas menos cotadas. Podemos claramente ficar nas primeiras duas equipas e tentar disputar a entrada nos oitavos-de-final”.
Numa conferência de imprensa em que também estiveram presentes António Borges, José Magalhães e Manuel Arezes, responsáveis do andebol portista, o administrador Adelino Caldeira usou da palavra para focar uma aventura com cerca de 20 anos: “Este projecto começou em 1996/97, quando o FC Porto foi buscar José Magalhães para a única modalidade que, desde que Jorge Nuno Pinto da Costa era presidente, nunca tinha ganho campeonatos. Ao fim do segundo ano conseguimos ser campeões e o projecto continuou, com a modalidade a passar a ser coordenada pelo mesmo José Magalhães - que descobriu este menino que está ao meu lado - e a continuidade foi assegurada pelos treinadores campeões Pokrajac e Paulo Jorge Pereira. Mais tarde, graças a algumas fricções com a Direcção da Federação Portuguesa de Andebol, voltámos a ganhar em 2008/09 com Carlos Resende, e a partir daí com Obradovic, fizemos também um ciclo de vitórias”.
O administrador portista revelou que o percurso de Ricardo Costa foi essencial para a escolha da estrutura dos heptacampeões: “Foi ponta direita da selecção nacional, esteve em Espanha - melhor campeonato da Mundo naquela época -, foi treinado pelos melhores treinadores que pontificavam no andebol e é alguém que andou, viu e aprendeu; a seguir, teve a humildade de ser adjunto de um grande senhor do andebol, alguém com quem Ricardo acabou o seu ‘mestrado’. Seguiu o seu próprio percurso e esse break foi importante para ele e para nós, porque lhe permitiu ver outras realidades e ver o FC Porto de fora. Chegou a sua grande oportunidade de mostrar que o percurso que começou no FC Porto há alguns anos atrás e terminou como adjunto do último treinador, há dois anos, valeu a pena. Espero que tenha sorte e a capacidade de corresponder aquilo que esperamos dele”.
Ricardo Costa assinou um contrato válido por duas épocas, sendo a equipa técnica composta por Tiago Gama (treinador-adjunto, que chega também da ADA Maia) e Tiago Cadete (preparador físico, que se mantém da época transacta).
O treinador portuense, de 38 anos, que tem seis campeonatos nacionais conquistados pelo FC Porto (três como jogador e três como técnico-adjunto), clube em que terminou a carreira, assumiu que vai procurar, sem romper com o passado, colocar o seu cunho pessoal nos heptacampeões nacionais: “Aprendi a ganhar aqui e a porta abriu-se para ser adjunto; fiz parte da equipa do prof. Obradovic – que sempre me tratou com dignidade e ao qual estou eternamente agradecido – e acredito que o futuro treinador não tem de apagar tudo que de bom se fez. Tentarei implementar as minhas ideias e o meu modelo de jogo no FC Porto, com a ideia clara de querer ganhar. Nem sempre se pode ganhar, mas o que posso prometer é o máximo de trabalho e de empenho. Estou agradecido ao FC Porto e quero que a minha etapa como treinador seja igual ou melhor à que o prof. Obradovic teve aqui. Tenho a certeza absoluta de que vamos conquistar o oitavo título e fazer história mais uma vez”.
Elegendo Manolo Cadenas e Jordi Ribera como grandes inspirações, Ricardo Costa defendeu que “o andebol do FC Porto tem sido a alavanca do andebol português” e que “a fome de ganhar títulos com certeza vai continuar”, dedicando umas palavras para a EHF Champions League: “Obviamente que é sempre o objectivo fazer melhor nesta competição, tendo a consciência de que entramos na Champions porque o formato mudou, onde existem quatro grupos e no C e D estão as equipas menos cotadas. Podemos claramente ficar nas primeiras duas equipas e tentar disputar a entrada nos oitavos-de-final”.
Numa conferência de imprensa em que também estiveram presentes António Borges, José Magalhães e Manuel Arezes, responsáveis do andebol portista, o administrador Adelino Caldeira usou da palavra para focar uma aventura com cerca de 20 anos: “Este projecto começou em 1996/97, quando o FC Porto foi buscar José Magalhães para a única modalidade que, desde que Jorge Nuno Pinto da Costa era presidente, nunca tinha ganho campeonatos. Ao fim do segundo ano conseguimos ser campeões e o projecto continuou, com a modalidade a passar a ser coordenada pelo mesmo José Magalhães - que descobriu este menino que está ao meu lado - e a continuidade foi assegurada pelos treinadores campeões Pokrajac e Paulo Jorge Pereira. Mais tarde, graças a algumas fricções com a Direcção da Federação Portuguesa de Andebol, voltámos a ganhar em 2008/09 com Carlos Resende, e a partir daí com Obradovic, fizemos também um ciclo de vitórias”.
O administrador portista revelou que o percurso de Ricardo Costa foi essencial para a escolha da estrutura dos heptacampeões: “Foi ponta direita da selecção nacional, esteve em Espanha - melhor campeonato da Mundo naquela época -, foi treinado pelos melhores treinadores que pontificavam no andebol e é alguém que andou, viu e aprendeu; a seguir, teve a humildade de ser adjunto de um grande senhor do andebol, alguém com quem Ricardo acabou o seu ‘mestrado’. Seguiu o seu próprio percurso e esse break foi importante para ele e para nós, porque lhe permitiu ver outras realidades e ver o FC Porto de fora. Chegou a sua grande oportunidade de mostrar que o percurso que começou no FC Porto há alguns anos atrás e terminou como adjunto do último treinador, há dois anos, valeu a pena. Espero que tenha sorte e a capacidade de corresponder aquilo que esperamos dele”.
Ricardo Costa assinou um contrato válido por duas épocas, sendo a equipa técnica composta por Tiago Gama (treinador-adjunto, que chega também da ADA Maia) e Tiago Cadete (preparador físico, que se mantém da época transacta).
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