20-07-2015Presidente fala sobre a contratação do guarda-redes, sobre Julen Lopetegui e sobre o clube em entrevista ao El País
O FC Porto continua nas bocas do mundo e em particular destaque na imprensa espanhola. Desta vez, foi o conceituado diário espanhol El País que, a propósito da contratação de Iker Casillas, publica na edição desta segunda-feira uma entrevista a Jorge Nuno Pinto da Costa, em que o presidente portista aborda o processo de contratação do guarda-redes, fala sobre Julen Lopetegui e sobre a filosofia do clube.
Tudo começa com a contratação de Casillas, que parecia “impensável” num primeiro momento, mas que se tornou um objectivo quando passou a ser possível. “Quando surgiu a oportunidade, perguntei se era real e mandei parar tudo: o objectivo passou apenas a ser Casillas. Era um grande admirador seu”, afirmou Pinto da Costa admirado com a “humildade e a simplicidade” do internacional espanhol. “Estamos muito felizes pela sua qualidade profissional, mas sobretudo pela qualidade humana. Acredito que vai triunfar e vai ser feliz aqui”, acrescentou.
Julen Lopetegui foi outro dos temas da entrevista que merece destaque na primeira página do diário espanhol. Pinto da Costa voltou a garantir que foi uma escolha pessoal por ser “um treinador jovem com a ambição de crescer” e da qual não se arrepende, apesar de na primeira época não ter conquistado qualquer título. “No primeiro ano esteve bem, mas no próximo vai ser melhor. Não ganhou nada, mas estou satisfeito. No campeonato, um estudo sobre as arbitragens demonstrou que o Benfica foi favorecido com sete pontos. E na Champions fomos eliminados pelo Bayern Munique nos quartos-de-final”.
Lá fora, os Dragões continuam com a fama de contratar jogadores e vendê-los caro. O presidente portista apressou-se a corrigir o jornalista. “Sou o que mais barato vende. Vendemos o Pepe por 30 milhões de euros. Quantos jogos disputou? Foi muito barato. Antes de o contratar, o Real Madrid comprou muitos defesas por 10 e 15 milhões que não valeram nada”, argumentou Pinto da Costa, dando outros exemplos como o de Ricardo Carvalho ou de James Rodríguez. “Todos sabem que quando compram um jogador do FC Porto, compram qualidade, mas também personalidade. Fico feliz se saem e triunfam”.
A partilha de passes de futebolistas com terceiros - normalmente fundos de investimento - foi um dos mecanismos encontrados pelo FC Porto e por muitos outros clubes para se movimentarem no mercado, mas que foram proibidos pela UEFA e pela FIFA. O presidente azul e branco voltou a manifestar-se contra a decisão das instâncias que gerem o futebol mundial, lembrando que este tipo de financiamento é permitido em qualquer actividade económica: “Antes tínhamos a banca que apoiava os clubes, mas agora não quer financiar. Por que não os fundos? Sou a favor de que se saibam quem são os accionistas dos fundos, mas a proibição prejudica os clubes com menor capacidade económica”.
Tudo começa com a contratação de Casillas, que parecia “impensável” num primeiro momento, mas que se tornou um objectivo quando passou a ser possível. “Quando surgiu a oportunidade, perguntei se era real e mandei parar tudo: o objectivo passou apenas a ser Casillas. Era um grande admirador seu”, afirmou Pinto da Costa admirado com a “humildade e a simplicidade” do internacional espanhol. “Estamos muito felizes pela sua qualidade profissional, mas sobretudo pela qualidade humana. Acredito que vai triunfar e vai ser feliz aqui”, acrescentou.
Julen Lopetegui foi outro dos temas da entrevista que merece destaque na primeira página do diário espanhol. Pinto da Costa voltou a garantir que foi uma escolha pessoal por ser “um treinador jovem com a ambição de crescer” e da qual não se arrepende, apesar de na primeira época não ter conquistado qualquer título. “No primeiro ano esteve bem, mas no próximo vai ser melhor. Não ganhou nada, mas estou satisfeito. No campeonato, um estudo sobre as arbitragens demonstrou que o Benfica foi favorecido com sete pontos. E na Champions fomos eliminados pelo Bayern Munique nos quartos-de-final”.
Lá fora, os Dragões continuam com a fama de contratar jogadores e vendê-los caro. O presidente portista apressou-se a corrigir o jornalista. “Sou o que mais barato vende. Vendemos o Pepe por 30 milhões de euros. Quantos jogos disputou? Foi muito barato. Antes de o contratar, o Real Madrid comprou muitos defesas por 10 e 15 milhões que não valeram nada”, argumentou Pinto da Costa, dando outros exemplos como o de Ricardo Carvalho ou de James Rodríguez. “Todos sabem que quando compram um jogador do FC Porto, compram qualidade, mas também personalidade. Fico feliz se saem e triunfam”.
A partilha de passes de futebolistas com terceiros - normalmente fundos de investimento - foi um dos mecanismos encontrados pelo FC Porto e por muitos outros clubes para se movimentarem no mercado, mas que foram proibidos pela UEFA e pela FIFA. O presidente azul e branco voltou a manifestar-se contra a decisão das instâncias que gerem o futebol mundial, lembrando que este tipo de financiamento é permitido em qualquer actividade económica: “Antes tínhamos a banca que apoiava os clubes, mas agora não quer financiar. Por que não os fundos? Sou a favor de que se saibam quem são os accionistas dos fundos, mas a proibição prejudica os clubes com menor capacidade económica”.
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